quinta-feira, 19 de maio de 2011

 Na cidade de Maiquinique este programa teve inicio no dia 10 de Janeiro do corrente ano com a formação inicial e tem duração de oito meses.
Desde então, estamos colocando em prática este projeto no qual o objetivo maior é alfabetizar.
A equipe que está à frente desse projeto é composta por 26 alfabetizadores, 6 coordenadores e o gestor e conta com o apoio da Prefeitura Municipal e da secretaria de educação do município.
Temos observado trabalhos maravilhosos desde um simples jogo como o jogo da forca ao próprio nome que tem se transformado em oportunidade de aprendizagem.
È deslumbrante ver pessoas que não tiveram a oportunidade de estudar quando jovens se alegrarem em aprender a ler e escrever. De agarrarem uma oportunidade como a coisa mais preciosa que se tem. Mesmo que alguns autores afirmem que o sujeito não necessita desse conhecimento sistematizado para participar da realidade social, como diz Pinto (2000):
[...] sua situação de analfabeto ou de semi-analfabeto não representa um obstáculo à consciência de seu papel (seu dever) social. A falta de educação formal não é sentida pelo trabalhador adulto, como uma deficiência aniquiladora, quando a outra educação – a que é recebida por sua participação na realidade social, mediante o trabalho – proporciona os fundamentos para a participação política, a situação do indivíduo em seu meio. E a prova é que estes são indivíduos que exercem importante papel como representantes da consciência comum em sua sociedade, chegando até a serem líderes de movimentos sociais.
Percebemos que estes sujeitos se reconhecem como co-participantes no processo social, político e econômico e por isso buscam, ainda que com muita dificuldade retornar aos estudos e recuperar um pouco do tempo perdido. Comprovando que a afirmação de Pinto abrange somente um pequeno percentual desses sujeitos.
Por: Mauri Moreira